O livro aborda o processo de configuração do campo político angolano, ao longo do período compreendido entre 1950 e 1965, num contexto pontuado, na década de cinquenta, por propostas de reivindicação terri-torial; propostas que, para a sua concretização, culminariam na década seguinte na opção pela via das armas. Opção que terá dois actores principais: o MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola e UPA/FNLA – União das Populações de Angola/Frente Nacional de Libertação de Angola). O livro dá centralidade à questão racial no que respeita a dinâmica do campo político angolano.