PREFÁCIO
A linguagem não apenas faz a ponte entre as pessoas. A linguagem é uma auto-estrada que nos retira do obscurantismo e nos coloca na senda do conhecimento, no caminho da verdadeira libertação do homem.
Esta obra constitui um modesto, mas significativo contributo que vem juntar-se ao esforço dos estudiosos angolanos da Língua Portuguesa, no sentido do aperfeiçoamento da metodologia do seu ensino, de modo a que a aprendizagem da mesma tenha em conta as nossas específicas características nacionais e tenha como referência nomes, objectos e artefactos que façam parte da nossa cultura, do nosso meio, da nossa idiossincrasia.
Estão de parabéns os autores, para júbilo de todos nós que temos a convicção de que o saber não ocupa lugar, pelo que reservamos sempre na mente o espaço certo para acomodar todos os conhecimentos que consolidem o nosso domínio da Língua Portuguesa.
Desejo a todos boa e atenta leitura.
Bem hajam!
Roderick Nehone
Presidente da União dos Escritores Angolanos
APRESENTAÇÃO
Primeiro de uma série em preparação, este caderno, escrito em linguagem simples e acessível, propõe soluções a determinadas dificuldades de uso da língua portuguesa em situações formais (orais e escritas).
O volume reúne quatro artigos. No primeiro, apresentam-se sugestões para o uso dos pronomes relativos com e sem preposições (sua concordância em género e em número) e esclarece-se o tipo de relação que estes estabelecem nas frases.
O artigo seguinte discute estratégias simples para seleccionar (de acordo com a sua função sintáctica) e colocar os clíticos pronominais na frase (antes, no meio ou depois do verbo).
O penúltimo artigo simplifica o emprego das formas de tratamento (formal e informal) e descreve os elementos que concorrem para o seu uso adequado em diversas situações de comunicação.
Finalmente, fornecem-se esclarecimentos a propósito do emprego de alguns sinais que têm sido bastante úteis no momento da escrita, a saber: 0 hífen (à luz do Acordo Ortográfico de 1945, vigente em Angola), o travessão, a cedilha e o til.
Para cada artigo, o caderno propõe actividades que fomentam a interacção e reflexão. No fim do volume, estão as respostas às actividades.
Hermenegildo Seca
Viana, Abril de 2014.
O Que o Professor de Português Não Ensina é um livro escrito em linguagem simples e acessível que propõe soluções a determinadas dificuldades de uso da língua portuguesa em situações formais (orais e escritas).
Destinando-se a estudantes e docentes do ensino secundário e universitário e a profissionais e usuários comuns do português, a obra reúne quatro artigos. No primeiro, apresentam-se sugestões para o uso dos pronomes relativos, sua concordância em género e em número, bem como o tipo de relação que estes estabelecem nas frases.
O artigo seguinte discute estratégias simples para seleccionar e colocar os clíticos pronominais na frase.
O penúltimo artigo simplifica o emprego das formas de tratamento (formal e informal) e descreve os elementos que concorrem para o seu uso adequado em diversas situações de comunicação, fazendo também menção a formas de tratamento típicas da realidade sociolinguística de Angola.
Por último, fornecem-se esclarecimentos a propósito do emprego de quatro sinais auxiliares da escrita: o hífen, o travessão, a cedilha e o til.
Para cada artigo há actividades que fomentam a interacção e reflexão e as respectivas respostas no final do livro.
Prazo de entrega até 5 dias uteis
Ficha técnica
Título: O que o Professor de Português não Ensina
Autores: Manuel Muanza, Hermenegildo Seca e Venâncio Chambumba
Ilustração: © Júnior, Carnott
Capa: Sérgio Gomes
Revisão Científica: Joaquim Martinho
Edição e Produção Gráfica: in IMPRENSA NACIONAL-EP
Tiragem: 3.000 exemplares
1.º Edição: Março 2018
Depósito legal: 8433/18
IMPRENSA NACIONAL-EP
Rua Henrique de Carvalho n.º 2
Caixa Postal N.º 1306
Esta publicação, no seu todo ou em parte, não pode ser produzida ou transmitida por forma ou processo mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia, sem autorização prévia da Imprensa Nacional - E. P.