Hábitos e prosperidade são dois conceitos-chave que Helena
desenvolve com facilidade, o que eu tenho sempre observado nela.
É uma pessoa que na sua vida adquiriu as habilidades necessárias
para poder colocar estes dois conceitos juntos, o que lhe permitiu
superar-se e conseguir um nível de empoderamento que lhe
facilitou, não sem esforço, poder ir superando dificuldades para,
definitivamente, prosperar na vida.

Estamos, pois, diante de um texto que parte da sua própria vivência, para clarificar as atitudes a que nos devemos propor no
nosso dia-a-dia, de forma a reescrever as nossas capacidades e limitações. Por exemplo, a autora recorda-se da sua vontade de ser
bailarina quando era pequena e de como na sociedade colonial moçambicana dessa época definiam que o tipo de danças a aprender
fossem as da metrópole portuguesa e não as danças africanas, que
era o que ela e suas companheiras queriam realmente aprender.
Através do conteúdo da obra que nos leva aos hábitos e atitudes a desenvolver, a autora apresenta-nos as suas sete chaves para
estabelecer a base de qualquer mudança que nos ponha no caminho
da prosperidade pessoal e social, como as que enumeramos a
seguir: a consolidação do amor-próprio, o poder da intenção que
será o que nos guia no caminho que iniciamos, para dessa maneira
alcançar algum nível de felicidade.

Para isso, é imprescindível ter fé em nós mesmas, o que ajuda
a iniciar e a consolidar o caminho, o que sem dúvida necessitará
de uma imprescindível coragem, que junto com a autocrítica, o
saber pedir desculpas (o perdão), nos dará forças para agir com
gratidão. Quer dizer, saber ser grata a quem nos facilita o caminho
que nos ajuda a estabelecer as pautas necessárias para conseguir a
ansiada Prosperidade.
REMEI SIPI
Escritora, Guiné Equatorial

Helena Raci, nascida na Manhiça, no sul de Moçambique, a 10 de Outubro de 1956, é filha de uma mãe-criança de 15 anos de idade e de um professor.
A autora é também conhecida como Helena Zefanias-Lowe e tratada
carinhosamente como Vovó Borboleta pelos seus seguidores, sendo mãe de três, duas meninas e um menino, e avó de cinco, três netas e dois netos. Dedicou e continua a dedicar a sua vida a promover
a liberdade. Liberdade de expressão, de participação, financeira, de mobilidade… a sua maior crença é a de que todas as pessoas nasceram e vieram a este mundo para serem prósperas, mas, na caminhada da vida, desaprendem o que isso significa.

Alguns, mais tarde, ganham a coragem de buscá-la e outros apenas se conformam e acabam partindo com um sabor amargo da vida para o outro mundo. Hoje, Helena Raci vive entre duas cidades maravilhosas, Barcelona e Maputo, sempre em busca do sol ardente.